TV Guará, Sistema Difusora e Rádio NOVA FM demitiram, em menos de seis meses, em torno de 90 profissionais de Comunicação, na capital São Luís.
A onda de demissões iniciou em novembro, com a afiliada a TV Cultura, emissora capitaneada por Cléber Verde, que atingiu em cheio o setor de jornalismo. Na época, a emissora deixou apenas uma equipe de externa e um jornal no ar.
A queda no número de funcionários, até então, era gradual, mas, após as eleições, a demissão em massa foi o primeiro episódio da empresa com tantas demissões, e segundo a direção foi fruto de uma “Reestruturação”.
Também no final do ano, a apresentadora Paulinha Lobão dispensou quase toda a equipe do programa ALGO MAIS, que encerrou em dezembro de 2022. Paulinha passou a ter equipe composta em sua grande maioria por funcionários da TV Mirante, onde pretende estrear um programa agora em Abril.
Um mês depois, a TV Difusora seguiu o mesmo caminho, e fez um corte de funcionários em todo o estado, na capital mais de 20 profissionais foram desligados, somados aos do interior, em torno de 30 foram demitidos. Com a iniciativa se instalou um cenário de menos equipes e um jornal que passou a ser gravado. (JD2)
A justificativa do sistema, seguiu o mesmo da Guará: “Reestruturação”. Meses depois outros funcionários pediram demissão em busca de oportunidades melhores.
Demissões em massa no fim de 2022, que impactaram negativamente na organização financeira dos profissionais e instalaram uma onda de incertezas.
Mal o ano começou a andar, A Rádio NOVA FM protagonizou a 03º e surpreendente onda de demissões, a primeira de 2023. Com uma programação recém inaugurada, todos os colaboradores, entre funcionários e contratos, foram desligados no fim de março, diferente das iguais, a justificativa foi a transação financeira entre Lobão Filho e Willer Tomaz, o mesmo que demitiu muita gente da TV Difusora. Willer também trocou de superintendente e substituiu Anderson por Léo Felipe. De todo modo, o número de profissionais que ficaram por um tempo fora do mercado e aqueles que ainda não foram absorvidos, é grande e impactou negativamente no meio. Importante ressaltar que alguns desligamentos foram feitos em massa, com até dois funcionários na mesma sala por vez.
O que vem pela frente, nos próximos meses de 2023, é o que fica de questionamento. Quem poderá nos responder?