Blog Andressa Miranda

Repórter Cinematográfico Edu Santos tem mais 30 anos na profissão e fundou a famosa “Equipe A”

Equipe “A”, o nome que define o trio que tem o Repórter Cinematográfico Edu Santos, um repórter de TV e um motorista.
O engraçado, é que, o único componente da Equipe “A” que não muda, advinha? É ele. Hahaha
Quem não trabalhou ainda na equipe “A”, não viveu. O apelido tomou forma no dia-a-dia, onde o profissional publicava registros com a equipe da vez, no caso a tão falada “EQUIPE A”.

“A equipe “A” é uma brincadeira, tínhamos incentivo na TV Cidade para quem colocava matéria em rede nacional e produzia mais. Saía no quadro o nome dos que mais produziam, era época de Mieko, Lisiane, a turma mais antiga. Ai eu batizei de equipe “A”, era uma brincadeira, Cícero Brito dizia que a equipe A é a que mais trabalha, a que mais atua. Assim todo mundo que trabalha comigo é a equipe “A” até hoje” pontou o Edu Santos

Desde 1989, o repórter cinematográfico opera câmeras e acompanha evolução dos equipamentos, do Jornalismo e também dos colegas de trabalho. Santos começou a vida profissional como assistente de estúdio. Nos bastidores, a gente diz que ele colocou a pedra de fundação do Sistema Difusora (o mais antigo de todos). Edu é contemporâneo de Orisvaldo Melo, Moisés , Henrique Benjor, Jakson Rosa.

Um cenário em sua grande maioria masculino, que por tantas aproximações, tornou o espaço do áudio-visual no Jornalismo uma família de grande porte.

Edu Santos é cria de Jurandir Serra, famoso “Juramba”, que inclusive foi mestre de muita gente, Juramba é um dos profissionais mais respeitados do Maranhão. Quando Miguel Nery saiu da TV Cidade, Edu teve um grande incentivo, Nery foi atuar no Sistema Mirante e deixou a missão para o colega ocupar a vaga. Cinegrafista é “bicho” unido. Fala mal de um, patuvê?

Há mais de duas décadas, já havia uma visão de mais respeito com as pautas na área policial, respeito pelas famílias e telespectadores, visão esta que precisava de posicionamento de quem de fato registra a imagem.

“Transformamos o Jornalismo local, aqui no Maranhão, há 20 anos, eu nunca gostei do sensacionalismo, os programas policiais eu passei a me recusar a mostrar tão de perto as pessoas mortas, agonizando, eu pensava no meu filho e nas outras crianças, que estariam vendo coisas feitas pelo meu olhar. Hoje vejo que o Jornalismo deixou de fazer estas imagens tão estarrecedoras, fico feliz, eu estava no caminho certo” destaca o repórter

Para além das câmeras, gravações, são décadas de amizades sólidas, duradouras, que não se importam com a “canopla” e nem mesmo com qualquer status. De igual para igual, crescendo em número e conhecimento.

Há quem pense que o papel principal do Repórter Cinematográfico seja filmar, captar imagens, ser ágil.
Bom! Também! rsrs Mas, para eles, digo sem medo de errar, o papel principal é repassar o conhecimento que têm. Professor de repórter é cinegrafista sim! Quem concorda respira.



Qualquer repórter de TV que você conhecer, pergunte a ele com quem mais ele adquiriu conhecimento profissional? Já o repórter de Impresso, aprende muito no dia-a-dia com seu fiel escudeiro, o Repórter – Fotográfico.

“Nós somos o fator principal, linha de frente, enfrentamos o perigo todo dia, seja na chuva ou no sol. Na linha de frente, em vários protestos, colegas até foram até atingidos, de fato, somos a frente de atuação, o repórter e o cinegrafista, um ao lado do outro, para construção do texto em harmonia com a imagem” pontua Santos.

PARCERIA DE BASTIDORES:

“Quando vejo o crescimento dos jornalistas, colegas repórteres, a luta que tiveram para começar, cansei de ver amigos que lutaram, corriam para estudar, não perder prova, administrarem o tempo. Admiro todos que lutaram para estar onde estão.



Comemorando as CONQUISTAS dos AMIGOS:

“Vejo Mieko Wada, Daniela Bandeira, Annielle Pimentel, que estão na função de gestoras. Esta turma mais nova! Mulheres no comando, numa ascensão do Jornalismo, não é só trabalho de homem, mulheres estão no poder, fico feliz pelas minhas colegas, todas trabalharam comigo, me sinto feliz e privilegiado por isto, graças a Deus nunca tive inimigos dentro do jornalismo” diz Edu

PARCERIA DE MILHÕES:

Em aplicativo de conversa, mais de 100 profissionais, repórteres Cinematográficos e Fotográficos, trocam informações, auxílios, conhecimento. O grupo afunilou ainda mais a amizade. Se assemelha a um balcão de empregos, indicações de vagas, ajuda financeira, eventos e solidariedade. Doações são constantes, tanto para quem é da área ou não, inclusive com cinegrafistas que fazem doação de sangue quando é necessário.

O tratamento utilizado no grupo, é unificado, todos se tratam como “Mestres das lentes”.



No mais, é importante trazer também o relato de amigos:

MIEKO WADA:

” Edu é um profissional excelente, uma pessoa fácil de trabalhar, porque é muito sincera. Ele é muito transparente, então eu prefiro trabalhar com gente assim, uma pessoa que se sabe exatamente o que tá pensando, querendo para aquele momento de captação externa. Uma pessoa divertida, que faz com que a rotina seja mais leve. O jornalismo já é muito denso, muito pesado, então ter um companheiro de trabalho que torna esse dia a dia um pouco mais suave, faz com que você se sinta mais à vontade, consequentemente o produto final sai com uma qualidade mais interessante. Agora a Equipe “A”? Todo mundo fez parte desta equipe um dia (risos) , a lista da equipe “A” é extensa demais. (risos)


Representante da classe:

“Ele é um militante e isso é muito importante, precisamos realmente de quem defenda a categoria, para não ficarmos a margem” pontuou Mieko Wada

ISMAEL GAMA:

A minha equipe “A” foi a primeira e única. O restante depois que eu passei só fake. Gratidão imensa ter feito parte da verdadeira equipe “A” diz o jornalista Ismael Gama.


“Eu lembro da primeira matéria que fiz com Edu. Foi num plantão de sábado, às cinco da manhã, pra mostrar a rotina dos padres capuchinhos.
Eu sempre olhei ele muito sério pela redação, todo carrancudo…na hora de gravar a passagem da matéria, eu gravei de primeira. Morrendo de medo dele brigar comigo. Mas depois disso, descobri grande amigo e parceiro de externa. Mas ele é baixo e rasteiro…hahahahahah”

DANIELA BANDEIRA:


“Edu Santos é um dos profissionais que marcam a vida de qualquer um. Conheci o Repórter Cinematográfico quando eu estive na TV, maranhense como coordenadora de Jornalismo, sempre muito exigente com toda equipe, não somente com trabalho dele, fez com que todos nós tocássemos o trabalho no ritmo dele.Aprendemos que a equipe a a melhor sempre teria matérias exclusivas as melhores reportagens e o mais importante a equipe já estava dentro de uma redação verdadeiramente unida.Trabalhar um
Jornalismo com um time na mesma sintoma faz foda a diferença, melhor ainda, construirmos uma amizade sincera, que até hoje conseguimos estar sempre por perto, aplaudindo o sucesso de um e de outro e dando apoio nas horas difíceis.”


ANNIELLE PIMENTEL:

Eu fui a FUNDADORA da Equipe “A”

“Edu é um ser humano de coração lindo. Tive a honra de tê-lo como meu primeiro cinegrafista, logo quando iniciei a vida de jornalista, na TV Maranhense. Ele com seu jeitinho bruto de ser, me ensinou muito, as vezes eu chorava com tanta pressão, mas, no fundo sabia que ele só queria tirar o melhor de mim.
Tenho Edu como um amigo e irmão, eu o amo, respeito e admiro. Sinto muita saudade do convívio diário com ele, porque apesar dessa capa de homem bruto, ele é carinhoso, parceiro e muito prestativo. Edu faz parte da minha vida profissional e pessoal. Não sei o que seria de mim hoje, se Deus não tivesse colocado esse “Moreno cor de Jambo” no meu caminho. Ps: ele odeia ser chamado assim.

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