Blog Andressa Miranda

Inovação: Jornalista cria MEI para valorizar a classe e anunciar pequenos empresários

Eita, como empreende!

Escrever textos e ganhar dinheiro, privilégio que chama?

Escrever sobre quem escreve notícia é de fato um ambiente digital desafiador, e, ao mesmo tempo, prazeroso.
Ver o Jornalismo como empreendimento e se portar como empresário, esta é a missão, e não é impossível!

O “fora da caixa” do empreendedorismo é ser oposto de Tomé, é crer para ver! O cenário, como para qualquer iniciativa empreendedora, tem lá seus perrengues nada chiques.
Aliar credibilidade e linguagem própria requer um verdadeiro malabarismo, mas, como diz Silvio Luís narrando jogo: Olho no lance!

“Eu escrevo sobre eles, e quando eles escrevem sobre você”, diz a personagem desta matéria, que sim, advoga em causa própria, porém, ampliou seu olhar para seus pares e transformou seus endereços digitais em um produto.

De acordo com a Associação Maranhense de Blogueiros, 150 profissionais operam da capital e abordam temas diversos.
Um site exclusivo sobre Comunicação é o produto desenvolvido pela Balsense Andressa Miranda.

Apesar da ideia ter nascido há 4 anos, há menos de um se tornou um produto. Antes, era um perfil no Instagram, com o nome “Jornalistas do Maranhão”, apenas um blog com endereço grátis para elogiar comunicadores, até o curso de “Aprender a empreender” fazer efeito na mente. Plantou e colheu, hein, Sebrae?

E plim! Eis que tudo se fez novo.
O amor pelo que o empreendedor faz é combustível, mas, os boletos estão sempre lá, te lembrando que o caixa tem que movimentar.
O cenário econômico trouxe a tona a realidade de parte do empresariado Maranhense. Querem publicidade, mas não tem grandes recursos, portanto, simbora para a solução.

“O que traz espaços publicitários é a audiência e, o tema que Andressa se ocupa, nunca foi explorado localmente, o que a destaca e faz com que seu nome já seja reconhecido pela sua editoria”, pontua a Jornalista Aline Vasconcelos, empresária e mestranda em Comunicação.

Ela é a pequena empreendedora Brasileira, ela merece mais que aplausos, merece prêmios. Hahaha, eis que te digo!

O start para assinar o conteúdo foi durante a pandemia, época em que muitos sucumbiram a doença, foram infectados trabalhando, alguns, inclusive, perderam a vida. Os comunicadores sempre estão lá, mas, quem está por eles? Mais do que um negócio, a empresa nasceu de uma necessidade em registrar história.


“Eu saí de Balsas, extremo sul do Maranhão, para me formar e ser repórter de TV. Minha mente era limitada, até alcançar grandes premiações, lugares de destaque, trabalhei com uma das melhores equipes de jornalismo televisivo do país, da RECORDTV São Paulo, até perceber que poderia ir além. O empreendedorismo é exatamente o “IR ALÉM”, apesar de ser reiteradamente chamada de maluca, por sair de uma grande emissora, mas cá pra nós, na há empreendedor covarde. Quem se dispõe a pagar o preço do empreendedorismo, é, no mínimo, corajoso”, diz Andressa Miranda

Com uma visão de inclusão, a prioridade de contratos é para micro e pequenas empresas, faz parte do plano garantir publicidade inclusiva, com preço acessível, que proporcione visibilidade aos menores. Pequenas empresas, grandes negócios! Olhaaaa elaaaaa! A iniciativa proporciona a boa concorrência, fazendo com que os pequenos empresários mostrem seus produtos com imagens de qualidade e alcance que possa de fato ser convertido em vendas. Sim, os pequenos também podem, devem e merecem visibilidade de qualidade!


O tráfego da audiência vem naturalmente de um público curioso e fiel. Quem gosta de comunicação gosta é valendo!!!

Boa parte dos estudantes de Comunicação Social no Maranhão não associa
a profissão ao empreendedorismo.
Muitos jovens acadêmicos pouco se imaginam criando ou administrando seus próprios negócios.

E onde fica o tal fora da caixa? Tão popularizada pelos próprios Jornalistas, a frase faz todo sentido para a criadora do site.
Mais do que apenas falar sobre jornalismo, a plataforma aborda temáticas profundas e muitas vezes escondidas nos escombros da comodidade.
Realmente, era bem confortável para empresas fora da lei não ter ninguém que contasse o que elas fazem com os fazedores de notícia.
E como jornalismo nunca agrada a todos, o caminho está certo.

A empresa inclui pautas que noticiam, fazem resenhas, críticas e denúncias. Todos os critérios de noticiabilidade são aplicados.

O site e as redes sociais, como parte de um só produto, também se tornaram um balcão de emprego e um arquivo histórico.

A pergunta de partida é: Quem escreve sobre você, enquanto você escreve sobre os outros?

O sentido é ter um cantinho do auto cuidado, onde é possível inclusive perceber o talento, performance e dedicação do outro profissional.

Com pouco mais de 13 mil seguidores, em um mês de conteúdo nichado, o Instagram registrou o alcance de 40 mil pessoas, que são amantes da comunicação e agora tem um endereço referência para tirar dúvidas, se informar e também sugerir pautas.

Em um curto espaço de tempo, se tornou uma prática comum dos leitores e seguidores a busca por informações. O site também é um espaço livre de opinião sobre o conteúdo mercado de comunicação em geral. Parte disto, se percebe no questionamentos sobre mudanças em grades de programação.

Andressa Miranda compreendeu que, apesar de sonhar em ser repórter de TV, repórter é uma função; jornalista é profissão e empreender é missão.
Para investir no negócio foi necessário abrir mão de uma função consolidada, do super alcance que uma emissora de TV dá, para, como diz Thaynara OG: zerar a vida. Mas! Como todo empreendedor sabe, começar com o que tem é levar bagagem de conhecimento. E está tudo bem! hahaha.

A Apresentadora de TV, Ana Guimarães, destaca a importância do Jornalista investir em negócios da área.

“Antes de tudo, o Jornalista tem que empreender no conhecimento. Jornalistas da geração X tiveram formação científica na própria história dos últimos 50 anos, enquanto o mundo passou e continua passando por transformações sociais significativas. O digital é como uma barreira que se rompe e força o Jornalismo tradicional a acompanhar a evolução tecnológica mais rapidamente ou então cair no ostracismo, palavra inadmissível em tempos de relações sociais intensas e fluidas”, destaca Guimarães.


Parte do desafio é a própria transição, deixar de contar com uma grande equipe e, de repente, estar com um celular, um tripé e um computador.
Uma empresa que opera no digital, que precisa estar sempre conectada para não perder insights de um público sempre on, porém, bem exigente.

” As realidades, necessidades e aberturas no mercado de trabalho mudaram drasticamente nos últimos 10 anos e espera-se do jornalista que ele, enquanto um tradutor das realidades e transformações, que ele mesmo se transforme. Espera-que que o jornalista tenha a capacidade analítica de sair do operacional diário e do ‘apagar de incêndios’ e consiga enxergar e até a criar novos lugares onde estar”, pontua a especialista em comunicação, Aline Vasconcelos.

O diferente é empreender:

Este é o grande diferencial da iniciativa da Andressa, que encontrou com a visão do empreendedorismo de oportunidade, um nicho carente de atuação. Entendo ser uma excelente oportunidade a ocupação de um lugar que trate de temas como realidade do mercado de trabalho para os comunicadores, o entra e sai de profissionais nos canais de mídia e a coragem de questionar sobre as condições de trabalho do comunicador”, finaliza Vasconcelos.

Em 2016, após diagnóstico da primeira crise depressiva, fruto de um cenário macro da Fibromialgia, Andressa teve questionada sua capacidade laborativa, hoje, no Maranhão, reconhecida como Pessoa Com Deficiência, atua em uma rotina que cabe em suas necessidades, sem que para isto, comprometa o restante da vida. É meus amigos, há vida fora de escritórios! A parte humanizada da empresa passa necessariamente por trazer, entre um conteúdo e outro, a impressão pessoal sobre os fatos e sim, atuar como influenciadora, incentivando colegas a administrarem vida pessoal, priorizar saúde e arriscar!

“Depois de 23 anos atuando em veículos de comunicação tradicionais, o fora da caixa veio como uma necessidade de saúde, mas, também de liberdade. Empreender e contar histórias, atualmente, me deixa realizada, pela linguagem, pela escolha das pautas, pelo meu tempo, regras que obdecem todo nosso código de ética de Jornalistas, mas, que tem a minha maneira de escrever, tem meu jeito. Eu sabia que um dia eu poderia ser somente a Andressa Miranda, a minha caixa agora quem faz sou eu.” Hahaha diz ela, para ela mesma, porque ela tem a “EUquipe” dela.

Andressa passou a fazer parte do grupo de 1.323 maranhenses que se formalizaram no estado dentro das sete atividades que Jornalistas podem aproveitar em seu registro de MEI.

A empresa se tornou fonte para outros canais de notícias, em redes sociais, no YouTube e também em sites. Conteúdos do site foram replicados em 50% dos casos. A jornalista chegou a ser procurada por uma seguidora para verificar se a publicidade postada em um perfil de Instagram era realmente verdadeira.

O conteúdo é diariamente acessado pelo empresário e advogado, Diego Franco, que apostou na iniciativa e se tornou anunciante do espaço.

“Eu confio na empresa dela, percebi que ela sabe muito bem identificar o que é notícia. Eu percebo que há uma preocupação em avaliar quais são os interesses dos leitores, pessoas que gostam de diferentes veículos de comunicação. É isso que vira a pauta. Um conteúdo sério que para mim é referência no Estado. Certamente é muito acessado e dá visibilidade às marcas que ali aparecem”, pontua Franco.

Registrada como Micro Empresa Individual, Andressa passou a investir cada vez mais em sua marca pessoal, tem setor contábil, jurídico e já contrata alguns jornalistas para coberturas específicas.
Eita, como aposta!

Além da especialização contínua em Marketing e Branding, a empresa já tem projetos próprios e identidade visual bem definidos.


“É aquele ditado: vamos fazer o quê?”, como diz a filósofa contemporânea, Inês Brasil.

A iniciativa tem objetivo de retirar o olhar do leitor, do telespectador, apenas da notícia. Afinal, ali existe um profissional, um ser humano.

O conteúdo fomenta perguntas importantes que são respondidas a cada nova postagem. Como anda a saúde mental deste profissional? Quanto ele ganha? Que tipo de reconhecimento ele tem? Com quem ele pode contar? O que ele escreveu na história do estado? Como ele impactou e impacta vidas?
Uma infinidade de pautas que ampliam a visão das pessoas. A empresa assina dois produtos, que fazem parte de um combo para anunciantes, um bom espaço de visibilidade para clientes que queiram anunciar seus produtos no site ou redes sociais.
A Jornalista utiliza da sua expertise, de mais de duas décadas em emissoras de TV, para produzir vídeos curtos e prender atenção do público. É um negócio! Funciona como tal! Do limão faz limonada, diz duvido?


“Um nicho completamente novo e importante, porque valoriza o trabalho de quem faz a Comunicação, é justamente dar destaque a pessoas que saem das rotas das redações, e aparentemente para o público comum saíram do circuito, a empresa da Andressa já mostra que aquele profissional tem uma carreira, que certamente está empreendendo fora de redação, com carreira consolidada. De certa forma, a Andressa é um exemplo de empreendedorismo, saiu da vitrine e está desbravando um nicho completamente necessário”, destaca a jornalista Mieko Wada, atualmente Secretária Estadual adjunta de Comunicação


A Associação dos Profissionais de Comunicação tem como ponto base o incentivo, para que os profissionais de Comunicação a tenham visão empreendedora. É o que garante o Presidente, Flávio Chocolate, que também empreende no setor desde 2008, quando ainda prestava serviços via CLT.

“É possível e necessário empreender com uma boa comunicação, limpa, concisa, opinativa e respeitosa.
Se você tem as informações, um canal que leva sua marca, você deve levar essas informações. O posicionamento, automaticamente, atrai o público e o mercado publicitário. Isto liberta muitos profissionais, quem está nos bancos das faculdades, pode e deve usar a vertente do empreendedorismo. Empreender faz parte da boa comunicação”, pontua Flávio.

O objetivo é crescer, colocar jornalistas em produções externas, fatiar ainda mais os setores, alcançar muitas histórias. Por trás de uma câmera, de uma caneta, de um notebook, existe um profissional, que será visto e lembrado! E, para que esta matéria fosse feita, a mesma que escreve sobre os outros, teve que escrever sobre si. Este é o retrato do empreendedor calouro. Começa sozinho, mas, quem não desiste, aumenta sua tribo. A gente chega lá!

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