Em Assembléia Geral realizada nesta quarta-feira (13), em dois turnos (às 09h e às 16h), trabalhadores do transporte urbano e semiurbano, se reuniram na sede do Sindicato dos Rodoviários, para discutirem sobre as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho.
A proposta dos Rodoviários foi encaminhada, antecipadamente, para o sindicato patronal (SET), mas até o momento nenhuma contraproposta aceitável, foi apresentada pelos empresários.
Os Rodoviários pedem, entre outros itens, 13% de reajuste salarial; jornada de trabalho de seis horas, ticket alimentação no valor de R$ 800,00; manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio creche, para trabalhadores com filhos pequenos. Rodoviários e empresários já se encontraram em duas rodadas, mas em nenhuma delas, houve avanço.
Diante da falta de entendimento, os Rodoviários decidiram pela deflagração da greve no sistema de transporte público na grande São Luís, a partir do dia 21 de outubro, por tempo indeterminado.
“Exercemos atividade essencial, mas não somos reconhecidos, muito menos, respeitados pelos empresários, ao contrário, o que eles querem é acabar com os nossos direitos. Os patrões não querem garantir nenhum percentual de aumento no salário, nem no ticket alimentação e ainda querem acabar com a função de cobrador. Fomos expostos e nos arriscamos durante toda a pandemia. Não vamos tolerar, esse tipo de postura dos empresários. Sem uma proposta descente, vamos cruzar os braços sim!”, afirma Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.